Capítulo 2 – O Encontro com Fofura Felina!

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      Capítulo 2 – O Encontro com Fofura Felina!


Naquela noite em que a lua brilhava sobre as ruas tranquilas de Ananindeua, Pavulagem, uma cadela valente e destemida, seguia seu instinto refinado ao ouvir um miado distante, que ressoava na brisa suave da madrugada.




— O que será isso? — pensei Pavulagem, suas orelhas se levantando, atentas ao som melodioso, que tinha uma doçura descoberta por um leve tom de desespero. Era um chamado que pedia ajuda ou, ao menos, companhia.




Determinada, Pavulagem atravessou becos e praças, passando pelas sombras ao longo dos antigos muros e pelas árvores que dançavam com o vento, até chegar ao quintal de uma velha casa abandonada. A estrutura, coberta por trepadeiras robustas, parecia uma guarda silenciosa de segredos antigos. E ali, em cima de um muro alto, estava ela: Fofura Felina. Com pelagem macia como nuvem e olhos verdes que brilhavam intensamente sob a luz da lua, a gata era uma visão hipnotizante.




Curiosa, Fofura observava Pavulagem enquanto esta levantava a cabeça, sentindo a vibração da noite.



— Quem é você que anda tão seguro nessa noite silenciosa? — a gata disse, sua voz suave se misturando ao sussurro do vento.



— Sou chamada de Pavulagem. Defendendo essa cidade e cuidando de quem precisa. E você, pequena, quem é? — respondeu a cadela, abandonando o rabo com um ar amigável.



Com um salto leve e elegante, Fofura desceu do muro, aproximando-se com confiança, esfregando-se contra a pata da nova amiga.



— Eu sou apenas uma viajante, exploradora das noites e colecionadora de histórias. Mas algo me diz que aqui encontrei mais do que procurava.




E assim, naquela noite simples, nasceu uma amizade convidativa. A coragem de Pavulagem encontrara a doçura e a curiosidade de Fofura, formando um laço invisível, secreto, que não se desfaria com o tempo. Elas eram o equilíbrio perfeito: a protetora e uma sonhadora, unidas por um destino comum.



Enquanto caminhavam lado a lado pela praça central, a brisa noturna trouxe consigo o cheiro irresistível de peixe assado e tacacá, lembrando-as de que Ananindeua não guardava apenas sabores, mas também mistérios.



— Você já conheceu o som do tambor que ecoa na feirinha à beira do rio? — disse Fofura, os olhos brilhando com a possibilidade de novas aventuras.



Pavulagem convidada, lembrando-se das músicas que costumavam embalar nas noites de festa. — Conheço bem. Os ritmos falam da história desse lugar, das danças que nossos ancestrais tiveram. Vamos lá amanhã? Podemos descobrir muitas coisas juntas!




A certeza de que suas vidas acabavam de mudar pairava no ar, enquanto os dois caminhantes desfrutavam da companhia uma da outra. Eles puderam sentir que Ananindeua estava prestes a revelar-se de uma forma jamais imaginada.




Mas antes que você continuasse suas conversas e planos, um latido forte interrompido pela tranquilidade da noite. Era Bodogue, o cão malandro do bairro, conhecido por suas travessuras e histórias exageradas.




— O que vocês estão fazendo aí, cadelinha de guarda e gata viajante? — ele chamou, sua voz cheia de brincadeira. — Você está procurando aventuras? Porque eu tenho uma para vocês!




A presença de Bodogue trouxe uma nova energia ao ar. Pavulação e Fofura trocaram olhares de excitação e um pouco de recebimento ao mesmo tempo. Juntas, elas se aproximaram de Bodogue, prontas para ouvir suas histórias e, quem sabe, embarcar em outra noite mágica.



— Então, qual é o plano? — Fofura perguntou, com um brilho curioso nos olhos.




Bodogue se ajeitou, com um sorriso maroto no rosto. — Uma expedição ao cemitério dos cães! Dizem que há uma passagem secreta para o reino das lendas, onde podemos encontrar espíritos que contam histórias de tempos antigos...





Capítulo 2 – O Encontro com Fofura Felina!






E assim, as três novas amigas se prepararam para a aventura que as aguardava, cada uma trazendo sua própria força e sonhos. Naquele momento, sob a luz da lua que iluminava Ananindeua, um novo capítulo de suas vidas começou a ser escrito, cheio de desafios, risadas e muita camaradagem.





As estrelas piscavam como se estivessem aplaudindo aquela amizade inusitada, enquanto a noite prometia guardar segredos prontos para serem descobertos. E no coração delas, a certeza de que estavam exatamente onde pertenciam: juntas, em busca de histórias e de si mesmas.

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